Espaço voltado para descrever a vivências do Curso de Especialização em qualidade e Segurança no Cuidado ao Paciente

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Compartilhamento do Cine Viagem - Eu, Daniel Blake

Nosso Cine Viagem foi discutido em 28/09/17...

Detalhes do filme Eu, Daniel Blake





  • A emoção não é só choro;
  • Filmes selecionados do curso causam angustia;
  • Retrato da vida real;
  • A vida como ela é;
  • Situação da moça quando pega o alimento (como eu preciso ser mais caridosa com as pessoas);
  • Ter que roubar um absorvente - a gente tem ideia de que precisa só de arroz e feijão;
  • Eu tenho tanto e tem gente que não tem nada - preciso melhorar;
  • A gente pode fazer muito mais;
  • Atitudes do servidor público - se esconde na burocracia para não fazer o mínimo para o outro;
  • As vezes tentar ajudar em algo além do pactuado;
  • Falta reconhecer a necessidade do outro - servidor público;
  • Desprendimento quando solidariza dando o restante do dinheiro para ajudar o outro;
  • Agressão utilizando o por favor, obrigada;
  • Situação do filme se repete em várias realidades;
  • Serviço público é pouco humanizado;
  • Seguir protocolos é para ser cumpridas, mas entra dentro de conflito ético e moral;
  • Muito mais fácil ficar até o seu limite;
  • Acolhimento: acolher o paciente em qualquer ponto da rede;
  • Se eu me preocupar com o problema do outro é uma forma de acolhimento;
  • Ligação era tarifada e a pessoa não tinha dinheiro;
  • Realidade da Inglaterra parece o Brasil? Extremismo;
  • Não parece real;
  • Ele era tão sozinho assim?! Me deixou meio desacreditada do filme;
  • Injusta a situação do nosso país;
  • Impotência perante um sistema;
  • Fácil julgar o outro, mas as vezes a gente comete os mesmos erros;
  • Que nós estamos fazendo pelos outros?
  • Qual o nosso papel nesse mundo?
  • Que mundo é esse que a gente está vivendo?
  • Nada mais nem nada a menos;
  • Quem vive o processo que sabe da dificuldade para resolver;
  • Ele não desistiu;
  • Temos que saber que precisamos de pedir ajuda, seja pequena ou grande;
  • O que você precisa?

OPTA 6 "Viabilizando o plano de ação"

No dia 27/09/17 nos voltamos para o nosso Projeto Aplicativo!


Para realização desta atividade nos embasamos no TR7 Viabilizando o plano de ação....

Inicialmente construímos a Matriz de análise de motivação dos atores sociais


Os atores sociais foram classificados quanto a viabilidade (Alta - A, Média - M e Baixa - B) e valor (positivo - + e negativo - -). A partir daí é discutido se houve ação conflitiva e, caso positivo, deve ser realizada uma Matriz de análise de estratégias de viabilidade e caso ainda ocorra situação conflituosa deve ser construída nova matriz denominada Detalhamento da análise de viabilidade....





Ressalto que nosso grupo, como diz nossa facilitadora Rita, é um grupo muito potente, não tivemos ações conflitivas, por isso não alimentamos as planilhas exemplificadas acima....



Ao final do dia tivemos um feedback da nossa facilitadora sobre o nosso PA... Ela disse que estamos no caminho certo e a preocupação é se o projeto é aplicável.. Luciana se prontificou a apresentar nosso plano de ação para a Diretora do hospital em que ela atua para que possamos ter mais uma opinião e iniciarmos a aplicação prática do nosso trabalho!



TBL Aplicação 4 - "Implementando um protocolo na minha realidade"

Ainda no período da tarde de 26/08/17 realizamos atividade com o mesmo grupo que foi criado no período da manhã....

Fomos convidadas a escolher um protocolo, dentre os 06 básicos, e implantá-lo ou analisá-lo dentro da nossa realidade...

Optamos por realizar uma análise clínica do Protocolo de Identificação do Paciente do HRAD/FHEMIG onde a Priscila trabalha...


Para realizarmos essa análise optamos por utilizar a Ferramenta FMEA (Failure Mode and Effects Analysis/ Análise de Modos e Efeitos de Falhas).

Abaixo segue estudo que discute sobre o tema:

Foi uma parte muito produtiva, pois tivemos uma "consultoria" com a Cláudia que nos ensinou a aplicar a FMEA.

Nosso resultado foi:





No dia seguinte 27/09/17 fizemos a socialização dos produtos construídos nos grupos....



TBL 4 - "Utilizando protocolos no dia a dia"

No dia 26/09/17 iniciamos nosso encontro e fomos realizar a atividade de TBL....

Formamos um novo grupo para discussão composto por mim, pela Bárbara, Cláudia, Fernanda, Soraia e Priscila....


Na imagem ficou faltando a Soraia....

Contextualizamos o tema com um texto sobre os protocolos envolvendo a segurança do paciente...

"Protocolos tem um papel inestimável na promoção da segurança do paciente por meio da disponibilização da melhor abordagem baseada em evidência para apoiar a prática assistencial"

Tivemos a Videoconferência com os Especialistas Dra Laura Schiesari e o Dr. Jorge Mattar...

Sobre a implantação de protocolos...
  • Requer planejamento por parte de equipe especialmente designada para tal, e deve contemplar estratégias específicas para adesão do corpo clínico;
  • Assim que se inicia a implantação é preciso planejamento e estratégias;
  • Parte mais difícil é a adesão do corpo clínico;
  • Desafio permanente sensibilizar o corpo clínico - universal;
  • Situação multifacetada, as vezes o médico se sente invadido, por isso não adere ao novo protocolo;
  • Protocolo é diferente de diretriz (diretriz pode ser considerada uma adaptação de um protocolo);
  • Existem instituições que referenciam os protocolos como linhas de cuidados;
  • Organização e padronização dos cuidados;
  • Quando referem que o protocolo é gerenciado torna-se um pleonasmo, pois todo protocolo deve ser gerenciado!
  • Protocolo deve ser adaptado, ter indicadores e ser monitorado;
  • Se não for gerenciado em termos de gestão, não é favorável, mas na prática assistencial, se disseminado (adesão) tem papel importante → favorece a assistência;
  • Protocolo não deve ser extenso;
  • Poucos indicadores, mas bem selecionados;
  • Estratégias para trazer o corpo clínico: 
    • Apresentar versão final para possíveis adaptações;
    • Sugestões;
  • Sempre realizar um projeto piloto;
  • Protocolo é um meio e um fim para a disseminação de cultura de segurança.
Sobre a disseminação dos protocolos....
  • Não pode prescindir (dispensar) de planos de capacitação dos profissionais a serem envolvidos na aplicação dos mesmos;
  • Comunicação e marketing tem papel fundamental, mas a disseminação é algo maior;
  • Dificuldade no dia-a-dia.
O monitoramento dos protocolos....
  • Requer diferentes estratégias, incluindo sensibilização contínua dos profissionais para seu uso adequado;
  • Deve sempre ser feito por meio de indicadores validados e reconhecidos;
  • Alta direção não realiza monitoramento, mas deve ter conhecimento → ESSENCIAL O ENVOLVIMENTO → importante para a adesão;
  • Não deve filtrar somente em médicos e enfermeiros.
As adaptações de um protocolo....
  • Podem tornar seu uso mais significativo e efetivo nas organizações de saúde;
  • Podem comprometer seu uso e impacto, caso não reconhecidos por profissionais especializados no assunto.


Acredito que o TBL poderia ter sido melhor discutido devido a importância do tema, no entanto o especialista não discutiu muito sobre o assunto deixando dúvidas no ar e o texto disponibilizado também estava um pouco confuso dificultando a realização das questões para reflexão.

domingo, 24 de setembro de 2017

Comemorações.... Despedidas...

Finalizando nosso encontro... no dia 31/08 realizamos um café da manhã comemorativo...

Foi aniversário da Priscila no dia 29/08 e o niver da Uiara foi dia 09/09...

Aproveitamos que reunimos o DPP e fizemos as comemorações....





Neste encontro também tivemos despedidas...

Nosso colega Daniel, devido incompatibilidade de horário entre a especialização e o serviço, não poderá continuar o curso... uma pena, pois as discussões e o café era sempre mais ricos com ele...

Outra situação inusitada foi a Uiara que também não sabe se continuará o curso devido questões do serviço.. ela ainda não é definitivo... espero que ela esteja presente no próximo encontro.. Nós que somos do interior sempre construímos um vínculo muito legal...

AAD "Levantando os sistemas de gestão de incidentes existentes na região"

No dia 31/08 respondemos um questionário sobre os sistemas de gestão de incidentes na nossa realidade e a partir daí construímos uma síntese sobre o tema....

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Ao analisar as respostas do formulário, de 08 instituições avaliadas, identificamos que cinco instituições possuem algum meio de notificação de não conformidade e/ou incidente, duas não tem a rotina de notificação e em um dos serviços não se aplica esta atividade, devido ser um órgão administrativo. Somente duas instituições notificam todas as não conformidades administrativas e assistenciais, as demais se restringem às não conformidades relacionadas ao cuidado.
Em relação à identificação do notificador, prevaleceu a identificação opcional. Em uma instituição, a notificação é feita pelo Serviço de Controle de Infecção e é obrigatória a identificação.
Analisando os meios utilizados para notificar os incidentes assistenciais internamente prevaleceram o modelo impresso (cinco instituições), seguido do correio eletrônico (três instituições). A ferramenta eletrônica utilizada por duas instituições é um formulário construído na plataforma do Google®. Vale ressaltar que nas instituições onde não existe rotina de notificação de incidentes e eventos adversos, na ocorrência destes, eles são registrados no livro de ocorrência do serviço.
Em uma instituição, os incidentes são analisados sempre que são notificados. Nas demais, observamos que os incidentes notificados, muitas vezes são analisados desencadeando ações específicas. Os eventos notificados são classificados conforme o Grau do Dano disponível na Nota Técnica ANVISA 01/2015.
Sobre as ações desencadeadas, podemos citar:
· Criação e revisão de protocolos;
· Levantamento dos fatores contribuintes para o evento;
· Capacitação da comunidade institucional;
· Análise de indicadores
· Responsabilização do servidor, quando necessário.

Nova síntese da narrativa

No dia 30/08 também discutimos sobre a nossa questão de aprendizado....

QUAL A IMPORTÂNCIA QUE OS SETORES PÚBLICO E PRIVADO ATRIBUEM À QUALIDADE DO CUIDADO PRESTADO AO PACIENTE?

Eu realizei um levantamento através do site da ONA afim de comparar a quantidade de hospitais que são acreditados no setor público e privado....




Também selecionei dois artigos para a discussão.....

GESTÃO DA QUALIDADE DO SERVIÇO HOSPITALAR EM ORGANIZAÇÕES PRIVADAS DE SAÚDE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: ESTUDO DE CASO COMPARATIVO

QUALIDADE EM SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE: UMA AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

Também foi apresentado esse artigo que achei bastante interessante....

Qualidade total no setor público e privado


Nossas discussões....
  • “Qualidade total no setor público e privado” – Cita segurança do paciente como dimensão da qualidade
  • Importância da participação da alta direção, pois eles tomam a atitude decisória;
  • Falta de recurso impacta na qualidade;
  • Setor público: constante desconstrução;
  • Setor privado: sempre pensa no custo, impactos, planejamento estratégico;
  • Auditoria pública x auditoria privada
  • Gestão do SUS muito maior do que a gestão privada, fato que dificulta a administração;
  • Impacto do SUS na assistência privada – TBC, HIV (medicamentos); Dengue (superlota o privado se o público não atuar);
  • Recursos alocados para outra finalidade no setor público (medicamentos não devolvidos, uso indiscriminado de material médico);
  • “Hospital público x hospital privada”
  • Maturidade: missão e visão do Eisntein
  •                 Forma como você atende o paciente;
  • Qualidade no Setor privado: questão de sobrevivência no mercado
  • Público prioriza pagar o funcionário, comprar medicamento e equipamento;
  • Tudo acontece com a visão do gestor: se ele tiver visão tudo acontece, caso contrário não adianta ficar tentando... desgastando...
  • Existem 5 tipos de organizações:
  • Alguns hospitais privados visam a qualidade pensando no financeiro, não pensam na qualidade da assistência;
  • Gestão compartilhada - o gestor deve estar presente controlando todo o processo de trabalho.

Cine Viagem - Dinâmica do Silêncio

No dia 29/08 nosso Cine Viagem foi um pouquinho diferente.... Ao invés de assistirmos um filme, foi realizada uma atividade, intitulada Dinâmica do Silêncio....

Explicando.....
Nós fomos convidados a ficar em silêncio e precisaríamos utilizar outras formas de comunicação...
A partir daí experimentamos a experiência de permanecer em silêncio e o que foi mais difícil durante esse processo....

Construímos um relógio e o colocamos no pulso... na parte visível  descrevemos há quanto tempo estamos tendo tempo de ouvir melhor.. no meu caso, venho tentando praticar mais a escuta há 05 meses quando inciamos o curso e um dos pontos fortes da construção do nosso DPP foi exatamente essa virtude da Priscila, saber ouvir!




Já na parte posterior foi solicitado descrever minha conquista pessoal: "Melhorei a discussão em grupo e apresentação em público adquirindo também maior domínio sobre o tema Segurança do Paciente"; e, um desafio: "Conseguir melhorar processos de trabalho envolvendo o NSP (ser um ponto de apoio, fazer a diferença)".

Só uma observação... durante a dinâmica tínhamos disponível vários materiais para personalizarmos nossos relógios e nosso chapéu com nossas conquistas e desafios... e eu, como faltei as aulas de educação artística... rsrsrsrs... não construí nada muito bonito... rsrsrsrs....


Ao final da dinâmica foi construído um corredor onde tínhamos que passar de olhos fechados.... e as pessoas iam nos tocando... que sensação... após ter passado por ele tentei orientar melhor as próximas pessoas e assim guiá-las... fiz um paralelo dessa situação com o cuidado.. Quando entramos em um hospital ficamos totalmente dependentes do outro... então é necessário o toque, carinho, cuidado para que tenhamos uma internação "passagem" exitosa pelas instituições de saúde.... 







No dia 30/08 discutimos o tema no Grupo Diversidade - DPP...

Seguem nossas percepções....
  • Difícil não falar para se fazer entender;
  • Início mais difícil, depois vai se adaptando, os outros sentidos ficam mais aguçados;
  • Dificuldade para verificar conquistas e desafios;
  • Depois que a gente passa a situação a gente valoriza mais; Quando eu passei no corredor fiquei sem rumo, a partir daí tentei orientar os próximos segurando na mão; faço um paralelo com a prestação de cuidados durante a assistência.. as pessoas entram totalmente confiando no próximo...
  • Saber ouvir em todos os momentos;
  • Interessante ver o sofrimento do outro em ter que permanecer em silêncio;
  • Maior observação;
  • Conseguir auxílio sem pedir... as vezes dá um pouco mais;
  • Existem coisas que devem ser ditas no momento e depois se perdem;
  • Cuidar do outro sem saber o que precisa é um pouco difícil;
  • Silêncio não me incomoda;
  • Inicialmente teve susto;
  • Primeira sensação um pouco perdido;
  • Depois que passou no corredor, mudei de atitude;
  • Silêncio é uma tranquilidade;
  • Se apega a detalhes visuais;
  • Falta de conexão do grupo na hora do toque;
  •  O Que é cuidado? Guia o putro, o toque...
  • O quanto a gente leva a vida a sério... não tem tempo para curtir a atividade lúdica;
  • Percebo o quanto estou séria;
  • Precisamos ter momento de descontração;
  • Sensação de leveza;
  • Simplicidade para fazer o chapéu, reparou nos outros e procurou melhorar o desenvolvimento das atividades;
  • Parar um pouquinho e pensar... um momento muito importante;
  • O silêncio é estruturante;
  • Observar as atitudes de cada um;
  • Corredor foi significativo: momento sério mas completamente lúdico.

OTPA 5/ CPA: "Intervindo no Problema"

Nos dias 29 e 30/08 retornamos nossas atividades para o Projeto Aplicativo....

Fomos construir nossos planos de ação baseados nos "Nós críticos"....

Inicialmente nossa facilitadora Rita nos convidou a assistir um vídeo ↓↓↓↓



Foram duas tardes cansativas... mas conseguimos construir nosso produto.... encaminhamos para a nossa facilitadora para posteriores ponderações.... 

Na verdade ficamos na dúvida se estávamos realizando um trabalho muito abrangente, no entanto durante essa construção, pude observar que nossos nós críticos são interlaçados....

Esse modelo de metodologia construtivista vem possibilitando a construção do projeto aplicativo de forma mais leve... sendo possível esgotar todas as etapas antes de dar continuidade no processo.... 





TBL 3 Aplicação: Notificando incidentes/ Analisando incidentes

No dia 29/08 iniciamos nosso encontro construindo um novo grupo diversidade para trabalharmos o TBL desse encontro...

De acordo com a dinâmica utilizada, nosso grupo foi formado por mim, pela Rosi, Fernanda, Cristina, Bruna e Wesley.... 

Foi distribuído um estudo de caso, envolvendo o Hospital Abdera, e a partir daí realizamos a análise deste evento adverso utilizando uma ferramenta específica (Protocolo de Londres).

No link abaixo é feita uma breve descrição do Protocolo de Londres envolvendo a Segurança do Paciente


Nossa construção....


Surgiram algumas dúvidas durante essa atividade, pois ninguém do grupo havia utilizado essa ferramenta. Inicialmente achei o conteúdo muito subjetivo, mas depois que finalizamos a atividade, observei que o Protocolo de Londres busca esgotar todos os fatores envolvendo todas as vertentes do evento adverso.