TCC

Ainda no primeiro dia de encontro, 24/10/17, reuni com a minha facilitadora Alessandra para discutirmos sobre o TCC....

Estava pensando em discutir sobre o Projeto Aplicativo... Mas quando fui explicar o assunto não estava muito dentro do esperado dentro das expectativas do TCC...

Fiquei desesperada... Meu Deus... aí a Alessandra, minha querida facilitadora, como sempre a paz em pessoa, me disse... escreve sobre sua trajetória e observa o seu portfólio....

Assim eu fiz..... Abaixo meu texto....

"Não posso dizer que iniciei o curso do zero com relação ao tema envolvendo qualidade e segurança do paciente, pois sempre tive fascínio pela área.  Então vamos começar....

Em 2007 finalizei minha graduação em enfermagem, quanta satisfação! Durante o curso me apaixonei pelo CTI, sabe amor à primeira vista?! Foi isso... Quando fui realizar meu estágio curricular foi o primeiro setor que passei e na hora me identifiquei... Com o diploma na mão veio à busca insana por emprego, que desespero... Vontade de ser independente.... Morava em Montes Claros e desejava ficar lá, no entanto não consegui o emprego por lá... Então entreguei meu currículo para o meu padrinho (que é médico e responsável pelo setor de oncologia) que mora em Barbacena sabendo que caso me chamassem teria que ir... E foi isso que aconteceu, em 22 de abril de 2008 recebi uma ligação para participar de um processo seletivo no hospital... Rapidamente coloquei todas as minhas roupas na minha mala vermelha e vim embora aos prantos deixando minha mãe para trás e meu então namorado... Quanto sofrimento... Enfim... Chego para o processo seletivo e descubro que estão disponíveis quatro vagas para o CTI!!! Isso mesmo, C T I!!! Dia 05 de maio comecei minhas atividades profissionais... enfermeira intensivista!

Nesta mesma época iniciei minha especialização em Terapia Intensiva pela PUC, curso extremamente proveitoso... conclui em 2009. Neste mesmo ano comecei a trabalhar com saúde mental, outra paixão na minha vida... A consideração dos indivíduos com transtorno mental é indescritível... Em 2011 sai do CAPS e passei a supervisionar estágio em saúde mental no curso de Graduação em Enfermagem... época muito construtiva onde era possível associar  teoria a prática!

Em 2012 tive a grande satisfação de ser nomeada (05/05) para trabalhar na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais – FHEMIG, como esperei por esse dia... não esqueço quando recebi a ligação de uma amiga, em um sábado de manhã, pedindo para eu olhar o diário oficial... Que sensação indescritível.... Então saí do hospital em que eu trabalhava desde 2008 e fui para a tão sonhada FHEMIG.... Nesta época ainda supervisionava estágio na faculdade e ministrava algumas disciplinas....

Com o trabalho do dia a dia fui me adaptando as novas rotinas e com o tempo acabei fazendo uma opção: sair da faculdade e me dedicar a coordenação de enfermagem do CTI! Quanta responsabilidade e medo do novo... Então em setembro de 2014 novamente mudei meus horizontes.... Ressalto que sempre fui inquieta com relação aos estudos... acho que tem algo mais forte em mim que não consigo parar de estudar.... Então surgiu a discussão sobre segurança do paciente... qualidade... acreditação.... Comecei a me envolver com o tema... fiz cursos a distância, participei de congressos, participei diretamente da implantação do NSP no Hospital... e sempre que é discutido segurança do paciente estou por perto... Então resolvi fazer a especialização do Sírio.. Só um segredo.. meu sonho era ingressar exatamente no mestrado profissional do Sírio porque ele tinha a melhor linha de pesquisa que já encontrei, ou seja a que eu queria, Segurança do paciente, mas não deu certo e quando surgiu esse curso resolvi ingressar nele, para quem sabe no futuro, realizar esse mestrado profissional. Mas porque mestrado profissional? Porque eu gosto e acredito que é mais produtivo associar teoria e prática... Só mais um detalhe, durante o curso descobri que o programa de mestrado faz parte destas pactuações do HSL e MS.

Vejo que não posso desanimar... quando olho para trás e vejo a minha caminhada até aqui e observo que sou uma agente transformadora no SUS... a FHEMIG me deu várias oportunidades de aperfeiçoamento, inclusive no hospital todos falam que eu sou a pessoas que mais estuda... rsrsrs... Então eu irei transformar a nossa realidade disseminando a CULTURA DE SEGURANÇA! Não irei esmorecer diante das dificuldades que encontramos hoje no nosso cotidiano..."

Aí... associando essa breve descrição da minha trajetória profissional comecei a observar meu portfólio e vi que o que mais abordo é a CULTURA DE SEGURANÇA... Então resolvi escrever sobre o tema respondendo às perspectivas do TR - TCC... Espero que dê certo!!!

Melhorando a qualidade e segurança do paciente no Hospital Abdera

No dia 26/10/17 nos reunimos em "Equipes Diversidades" para realizarmos duas oficinas:

"Revendo o Plano de Segurança do Hospital Abdera" e "Desenvolvendo a Cultura de Segurança"...

Recebemos um plano de ação desenvolvido pelo Hospital Abdera... analisamos o material e fizemos as sugestões para melhoria do documento....

Em seguida, recebemos um questionário que abordava sobre a segurança do paciente no contexto dos hospitais em que estamos inseridos... respondemos o questionário individualmente e discutimos sobre as respostas e depois propusemos novas intervenções nos temas que acreditamos ser de maior relevância.... 

Nova Síntese - "Você acredita mesmo nisso?"

Ainda no dia 25/10/17 fomos discutir sobre a nossa questão de aprendizagem construída no encontro anterior...

Quais as melhores estratégias para a estruturação do sistema de notificação de eventos adversos?

Ferramenta... Fluxos, disponibilidade (sensibilidade) em notificar... Análise/ Devolutiva

Como base para discussão utilizei o Caderno 7 - Gestão de Riscos e Investigação de Eventos Adversos Relacionados à Assistência à Saúde publicado este ano pela ANVISA..

Segue o link: Caderno 7

Artigo envolvendo o tema trazido pelos colegas... 

Motivos da equipe de enfermagem para a notificação de EAs

Dissertação também envolvendo o tema...

Sistema de Notificação de Eventos Adversos e/ou Incidentes em Saúde: Software-Protótipo

O NSP tem papel fundamental nas atividades envolvendo EAs;

Ter formulário padrão é essencial;

Sistema de informação de online (consolidado para Gestão de risco)

Software: TASY;

Material didático disponível;

Criação de software

Processo de trabalho do HRAD;

Nota técnica 01/2015 – Notificação de evento adverso;

Subsidiar o processo – Finalidade de notificação de EAs;

Equipe tem que ver o resultado daquela notificação;

Sistema online facilita a notificação;

Subnotificação rotina de trabalho intenso, percepção da equipe perante a devolutiva;

Divulgação de resultados reduz a subnotificação de EAs

Sistema de notificação de EA e incidentes em saúde: software protótipo (Dissertação)

Motivação da equipe;

Dificultadores para a notificação de EAs: envolvimento da equipe para identificar e no que irá impactar;

Entendimento do que é segurança do paciente;

Se o processo de notificação não fizer sentido para o servidor não haverá envolvimento;

Realizar boletim associando o que houve com o produto criado;

Valorização da equipe – Envolver e reconhecer;

Ter ferramentas – fluxos adequados – tipo de análise, ideal pela equipe multiprofissional;

Devolutivas online.

Discussão bem produtiva....  acredito que para evoluir com o tema envolvendo segurança do paciente é necessário transformar a cultura de segurança dentro do ambiente institucional...

Cineviagem

No dia 25/10/17 reunimos a querida "Equipe Diversidade"... Agora com menos integrantes... mas sempre com discussões muito produtivas... e a cada dia com maior proximidade...

Durante o encontro já começou aquele aperto no coração.... último Cineviagem... um dos momentos que mais gosto dos encontros....


Vamos lá!!!

Assistimos dois vídeos... Abaixo segue o link....

Vida Maria

Escolhas da Vida - Alike


Fomos discutindo o tema e surgiram várias perspectivas bem legais....

Exemplo

Criação

Repete aquilo que seus pais fazem

Geração para geração

Forma que foi tratada foi exatamente o que passou para os filhos

Amor que vc recebe é o amor que vai passar

Vc que dá cor a vida

Um busca o novo para não perder a essência e não deixar que se perca a cor;

Se transformou;

A Maria não percebe o que foi realizado com ela anos atrás;

Não podemos repetir erros que nos fizeram mal;

Não podemos reproduzir o erro;

Recarregar as energias com o filho – sempre buscar ter momentos bons;

É bem assim mesmo – um abraço carinhoso conforta sempre;

Quando guardamos mágoa acabamos repetindo o que nos magoou;

Perdão – ato difícil, mas necessário para seguir!

Vai perdoando, perdoando, perdoando... ai vai crescendo, crescendo!

Quebrar um ciclo... isso transforma!

A gente aprende nas situações da vida;

Universo pequeno, não há oportunidade de reflexão;

Como eu posso agir diferente? Antes tem um processo para que ocorra essa mudança.

Não há oportunidade de sair do quintal...

Vida Maria é muito triste...

Somos seres evolutivos... Seleção natural

As relações cada vez mais distantes...

As pessoas estão ficando mecanizadas...

Padrões de comportamento: vida triste, árida, seca, inclusive de carinho; Alike – padrão de comportamento rígido; todo mundo desbotado, sem estímulo, sem gana de viver...

Fazer o diferente – difícil de ser mudado..

Sociedade sobrecarrega a gente sem necessidade...

Desde criança está acondicionado a carregar fardos..

O quanto isso impacta na vida do outro...

Hoje vc vale o que vc está produzindo...

Vida tem que ter equilíbrio... definir limites...

Ele tinha uma dependência para o filho... ele teve que ter a iniciativa...

Alike igual a realidade.

Vida Maria: a vida é lá fora..

Quem pode dar o primeiro passo?

Se você espera mudança no serviço com apoio, não consegue... vc trabalha com as ferramentas disponíveis.

OPTA 7 - "Gestão e monitoramento do plano de ação"

No dia 24/10/17 iniciamos nosso encontro discutindo sobre PA... GAF – Hospitais...

Tivemos um retorno sobre nossas atividades e a Luciana e a Rita fizeram alguns questionamentos e tivemos que rever alguns pontos do nosso plano de ação...

• .       Sobre nosso “como fazer”... Em alguns itens foi questionado se não seria uma ação;
•      Forma de mensurar nossas ações... colocamos evidências e poucos indicadores.

Foi um susto... Ficamos preocupados com o tempo para reorganizar o trabalho... E mais uma vez nosso grupo, que é muito potente, se reorganizou e conseguimos rever nosso plano de ação e desenvolver o TR 8 – Gestão do Plano – Monitorando o Plano...

Interessante o método de ensino utilizado... Agora consigo entender a intencionalidade de Grupo Afinidade e Diversidade... Como nos entendemos no Grupo Afinidade... Fomos dinâmicos e resolutivos, realmente temos muitas características em comum...

Abaixo nossos produtos....

Plano de ação revisado....

Matriz de análise de motivação

Matriz de Gestão do Plano

Matriz de Monitoramento do Plano

Cronograma

Síntese Provisória - SP4 - "Você acredita mesmo nisso?"

No dia 28/09/2017 iniciamos nossas atividades após a leitura de um texto que abordava a discussão entre duas pessoas no Hospital Abdera sobre segurança do paciente (incidentes, eventos adversos, minimização de dano, gestão de risco, protocolos) e seu impacto na instituição.

A partir daí iniciamos nossa discussão para construirmos nossa nova questão de aprendizagem:

PROBLEMAS:

• Falha na Gestão da Qualidade/ Gestão de Risco em uma abordagem sistêmica com todos os funcionários da instituição;
• Pouco envolvimento;
• Falha na divulgação dos resultados dos indicadores do NSP;
• Falha na divulgação das ações de melhoria resultantes das notificações;
• Sistema de notificação pouco estruturado.

HIPÓTESES:

• As pessoas não se envolvem porque não conhecem a importância/ sentido da Qualidade/ Gestão de Risco;
• Cultura centralizadora;
• Estrutura insuficiente para realizar os processos de trabalho do NSP;
• Falta de competência do Gestor de risco em estruturar um sistema de notificação;
• Software (inadequado ou ausente).

QUESTÃO DE APRENDIZAGEM:

QUAIS AS MELHORES ESTRATÉGIAS PARA ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE NOTIFICAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS?

• FERRAMENTA;
• FLUXOS, DISPONIBILIDADE (SENSIBILIDADE) EM NOTIFICAR;
• ANÁLISE/ DEVOLUTIVA.

Discussão muito produtiva... mesmo com algumas integrantes do DPP ausentes.... Durante a avaliação da atividade foi possível observar que todos ficaram contemplados com a construção realizada....

Compartilhamento do Cine Viagem - Eu, Daniel Blake

Nosso Cine Viagem foi discutido em 28/09/17...

Detalhes do filme Eu, Daniel Blake

• A emoção não é só choro;
• Filmes selecionados do curso causam angustia;
• Retrato da vida real;
• A vida como ela é;
• Situação da moça quando pega o alimento (como eu preciso ser mais caridosa com as pessoas);
• Ter que roubar um absorvente - a gente tem ideia de que precisa só de arroz e feijão;
• Eu tenho tanto e tem gente que não tem nada - preciso melhorar;
• A gente pode fazer muito mais;
• Atitudes do servidor público - se esconde na burocracia para não fazer o mínimo para o outro;
• As vezes tentar ajudar em algo além do pactuado;
• Falta reconhecer a necessidade do outro - servidor público;
• Desprendimento quando solidariza dando o restante do dinheiro para ajudar o outro;
• Agressão utilizando o por favor, obrigada;
• Situação do filme se repete em várias realidades;
• Serviço público é pouco humanizado;
• Seguir protocolos é para ser cumpridas, mas entra dentro de conflito ético e moral;
• Muito mais fácil ficar até o seu limite;
• Acolhimento: acolher o paciente em qualquer ponto da rede;
• Se eu me preocupar com o problema do outro é uma forma de acolhimento;
• Ligação era tarifada e a pessoa não tinha dinheiro;
• Realidade da Inglaterra parece o Brasil? Extremismo;
• Não parece real;
• Ele era tão sozinho assim?! Me deixou meio desacreditada do filme;
• Injusta a situação do nosso país;
• Impotência perante um sistema;
• Fácil julgar o outro, mas as vezes a gente comete os mesmos erros;
• Que nós estamos fazendo pelos outros?
• Qual o nosso papel nesse mundo?
• Que mundo é esse que a gente está vivendo?
• Nada mais nem nada a menos;
• Quem vive o processo que sabe da dificuldade para resolver;
• Ele não desistiu;
• Temos que saber que precisamos de pedir ajuda, seja pequena ou grande;
• O que você precisa?

OPTA 6 "Viabilizando o plano de ação"

No dia 27/09/17 nos voltamos para o nosso Projeto Aplicativo!


Para realização desta atividade nos embasamos no TR7 Viabilizando o plano de ação....

Inicialmente construímos a Matriz de análise de motivação dos atores sociais

Os atores sociais foram classificados quanto a viabilidade (Alta - A, Média - M e Baixa - B) e valor (positivo - + e negativo - -). A partir daí é discutido se houve ação conflitiva e, caso positivo, deve ser realizada uma Matriz de análise de estratégias de viabilidade e caso ainda ocorra situação conflituosa deve ser construída nova matriz denominada Detalhamento da análise de viabilidade....

Ressalto que nosso grupo, como diz nossa facilitadora Rita, é um grupo muito potente, não tivemos ações conflitivas, por isso não alimentamos as planilhas exemplificadas acima....

Ao final do dia tivemos um feedback da nossa facilitadora sobre o nosso PA... Ela disse que estamos no caminho certo e a preocupação é se o projeto é aplicável.. Luciana se prontificou a apresentar nosso plano de ação para a Diretora do hospital em que ela atua para que possamos ter mais uma opinião e iniciarmos a aplicação prática do nosso trabalho!

TBL Aplicação 4 - "Implementando um protocolo na minha realidade"

Ainda no período da tarde de 26/08/17 realizamos atividade com o mesmo grupo que foi criado no período da manhã....

Fomos convidadas a escolher um protocolo, dentre os 06 básicos, e implantá-lo ou analisá-lo dentro da nossa realidade...

Optamos por realizar uma análise clínica do Protocolo de Identificação do Paciente do HRAD/FHEMIG onde a Priscila trabalha...

Para realizarmos essa análise optamos por utilizar a Ferramenta FMEA (Failure Mode and Effects Analysis/ Análise de Modos e Efeitos de Falhas).

Abaixo segue estudo que discute sobre o tema:

Análise de Modos e Efeitos de Falhas (FMEA) e metas internacionais de segurança do paciente: estudo-piloto

Foi uma parte muito produtiva, pois tivemos uma "consultoria" com a Cláudia que nos ensinou a aplicar a FMEA.

Nosso resultado foi:

No dia seguinte 27/09/17 fizemos a socialização dos produtos construídos nos grupos....

TBL 4 - "Utilizando protocolos no dia a dia"

No dia 26/09/17 iniciamos nosso encontro e fomos realizar a atividade de TBL....

Formamos um novo grupo para discussão composto por mim, pela Bárbara, Cláudia, Fernanda, Soraia e Priscila....

Na imagem ficou faltando a Soraia....

Contextualizamos o tema com um texto sobre os protocolos envolvendo a segurança do paciente...

"Protocolos tem um papel inestimável na promoção da segurança do paciente por meio da disponibilização da melhor abordagem baseada em evidência para apoiar a prática assistencial"

Tivemos a Videoconferência com os Especialistas Dra Laura Schiesari e o Dr. Jorge Mattar...

Sobre a implantação de protocolos...

• Requer planejamento por parte de equipe especialmente designada para tal, e deve contemplar estratégias específicas para adesão do corpo clínico;
• Assim que se inicia a implantação é preciso planejamento e estratégias;
• Parte mais difícil é a adesão do corpo clínico;
• Desafio permanente sensibilizar o corpo clínico - universal;
• Situação multifacetada, as vezes o médico se sente invadido, por isso não adere ao novo protocolo;
• Protocolo é diferente de diretriz (diretriz pode ser considerada uma adaptação de um protocolo);
• Existem instituições que referenciam os protocolos como linhas de cuidados;
• Organização e padronização dos cuidados;
• Quando referem que o protocolo é gerenciado torna-se um pleonasmo, pois todo protocolo deve ser gerenciado!
• Protocolo deve ser adaptado, ter indicadores e ser monitorado;
• Se não for gerenciado em termos de gestão, não é favorável, mas na prática assistencial, se disseminado (adesão) tem papel importante → favorece a assistência;
• Protocolo não deve ser extenso;
• Poucos indicadores, mas bem selecionados;
• Estratégias para trazer o corpo clínico: 
• Apresentar versão final para possíveis adaptações;
• Sugestões;
• Sempre realizar um projeto piloto;
• Protocolo é um meio e um fim para a disseminação de cultura de segurança.

Sobre a disseminação dos protocolos....

• Não pode prescindir (dispensar) de planos de capacitação dos profissionais a serem envolvidos na aplicação dos mesmos;
• Comunicação e marketing tem papel fundamental, mas a disseminação é algo maior;
• Dificuldade no dia-a-dia.

O monitoramento dos protocolos....

• Requer diferentes estratégias, incluindo sensibilização contínua dos profissionais para seu uso adequado;
• Deve sempre ser feito por meio de indicadores validados e reconhecidos;
• Alta direção não realiza monitoramento, mas deve ter conhecimento → ESSENCIAL O ENVOLVIMENTO → importante para a adesão;
• Não deve filtrar somente em médicos e enfermeiros.

As adaptações de um protocolo....

• Podem tornar seu uso mais significativo e efetivo nas organizações de saúde;
• Podem comprometer seu uso e impacto, caso não reconhecidos por profissionais especializados no assunto.

Acredito que o TBL poderia ter sido melhor discutido devido a importância do tema, no entanto o especialista não discutiu muito sobre o assunto deixando dúvidas no ar e o texto disponibilizado também estava um pouco confuso dificultando a realização das questões para reflexão.

Comemorações.... Despedidas...

Finalizando nosso encontro... no dia 31/08 realizamos um café da manhã comemorativo...

Foi aniversário da Priscila no dia 29/08 e o niver da Uiara foi dia 09/09...

Aproveitamos que reunimos o DPP e fizemos as comemorações....

Neste encontro também tivemos despedidas...

Nosso colega Daniel, devido incompatibilidade de horário entre a especialização e o serviço, não poderá continuar o curso... uma pena, pois as discussões e o café era sempre mais ricos com ele...

Outra situação inusitada foi a Uiara que também não sabe se continuará o curso devido questões do serviço.. ela ainda não é definitivo... espero que ela esteja presente no próximo encontro.. Nós que somos do interior sempre construímos um vínculo muito legal...

AAD "Levantando os sistemas de gestão de incidentes existentes na região"

No dia 31/08 respondemos um questionário sobre os sistemas de gestão de incidentes na nossa realidade e a partir daí construímos uma síntese sobre o tema....

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Ao analisar as respostas do formulário, de 08 instituições avaliadas, identificamos que cinco instituições possuem algum meio de notificação de não conformidade e/ou incidente, duas não tem a rotina de notificação e em um dos serviços não se aplica esta atividade, devido ser um órgão administrativo. Somente duas instituições notificam todas as não conformidades administrativas e assistenciais, as demais se restringem às não conformidades relacionadas ao cuidado.

Em relação à identificação do notificador, prevaleceu a identificação opcional. Em uma instituição, a notificação é feita pelo Serviço de Controle de Infecção e é obrigatória a identificação.

Analisando os meios utilizados para notificar os incidentes assistenciais internamente prevaleceram o modelo impresso (cinco instituições), seguido do correio eletrônico (três instituições). A ferramenta eletrônica utilizada por duas instituições é um formulário construído na plataforma do Google®. Vale ressaltar que nas instituições onde não existe rotina de notificação de incidentes e eventos adversos, na ocorrência destes, eles são registrados no livro de ocorrência do serviço.

Em uma instituição, os incidentes são analisados sempre que são notificados. Nas demais, observamos que os incidentes notificados, muitas vezes são analisados desencadeando ações específicas. Os eventos notificados são classificados conforme o Grau do Dano disponível na Nota Técnica ANVISA 01/2015.

Sobre as ações desencadeadas, podemos citar:

· Criação e revisão de protocolos;

· Levantamento dos fatores contribuintes para o evento;

· Capacitação da comunidade institucional;

· Análise de indicadores

· Responsabilização do servidor, quando necessário.

Nova síntese da narrativa

No dia 30/08 também discutimos sobre a nossa questão de aprendizado....

QUAL A IMPORTÂNCIA QUE OS SETORES PÚBLICO E PRIVADO ATRIBUEM À QUALIDADE DO CUIDADO PRESTADO AO PACIENTE?

Eu realizei um levantamento através do site da ONA afim de comparar a quantidade de hospitais que são acreditados no setor público e privado....

Também selecionei dois artigos para a discussão.....

GESTÃO DA QUALIDADE DO SERVIÇO HOSPITALAR EM ORGANIZAÇÕES PRIVADAS DE SAÚDE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: ESTUDO DE CASO COMPARATIVO

QUALIDADE EM SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE: UMA AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

Também foi apresentado esse artigo que achei bastante interessante....

Qualidade total no setor público e privado


Nossas discussões....

• “Qualidade total no setor público e privado” – Cita segurança do paciente como dimensão da qualidade
• Importância da participação da alta direção, pois eles tomam a atitude decisória;
• Falta de recurso impacta na qualidade;
• Setor público: constante desconstrução;
• Setor privado: sempre pensa no custo, impactos, planejamento estratégico;
• Auditoria pública x auditoria privada
• Gestão do SUS muito maior do que a gestão privada, fato que dificulta a administração;
• Impacto do SUS na assistência privada – TBC, HIV (medicamentos); Dengue (superlota o privado se o público não atuar);
• Recursos alocados para outra finalidade no setor público (medicamentos não devolvidos, uso indiscriminado de material médico);
• “Hospital público x hospital privada”
• Maturidade: missão e visão do Eisntein
•                 Forma como você atende o paciente;
• Qualidade no Setor privado: questão de sobrevivência no mercado
• Público prioriza pagar o funcionário, comprar medicamento e equipamento;
• Tudo acontece com a visão do gestor: se ele tiver visão tudo acontece, caso contrário não adianta ficar tentando... desgastando...
• Existem 5 tipos de organizações:
• Alguns hospitais privados visam a qualidade pensando no financeiro, não pensam na qualidade da assistência;
• Gestão compartilhada - o gestor deve estar presente controlando todo o processo de trabalho.

Cine Viagem - Dinâmica do Silêncio

No dia 29/08 nosso Cine Viagem foi um pouquinho diferente.... Ao invés de assistirmos um filme, foi realizada uma atividade, intitulada Dinâmica do Silêncio....

Explicando.....

Nós fomos convidados a ficar em silêncio e precisaríamos utilizar outras formas de comunicação...

A partir daí experimentamos a experiência de permanecer em silêncio e o que foi mais difícil durante esse processo....

Construímos um relógio e o colocamos no pulso... na parte visível  descrevemos há quanto tempo estamos tendo tempo de ouvir melhor.. no meu caso, venho tentando praticar mais a escuta há 05 meses quando inciamos o curso e um dos pontos fortes da construção do nosso DPP foi exatamente essa virtude da Priscila, saber ouvir!

Já na parte posterior foi solicitado descrever minha conquista pessoal: "Melhorei a discussão em grupo e apresentação em público adquirindo também maior domínio sobre o tema Segurança do Paciente"; e, um desafio: "Conseguir melhorar processos de trabalho envolvendo o NSP (ser um ponto de apoio, fazer a diferença)".

Só uma observação... durante a dinâmica tínhamos disponível vários materiais para personalizarmos nossos relógios e nosso chapéu com nossas conquistas e desafios... e eu, como faltei as aulas de educação artística... rsrsrsrs... não construí nada muito bonito... rsrsrsrs....

Ao final da dinâmica foi construído um corredor onde tínhamos que passar de olhos fechados.... e as pessoas iam nos tocando... que sensação... após ter passado por ele tentei orientar melhor as próximas pessoas e assim guiá-las... fiz um paralelo dessa situação com o cuidado.. Quando entramos em um hospital ficamos totalmente dependentes do outro... então é necessário o toque, carinho, cuidado para que tenhamos uma internação "passagem" exitosa pelas instituições de saúde.... 

No dia 30/08 discutimos o tema no Grupo Diversidade - DPP...

Seguem nossas percepções....

• Difícil não falar para se fazer entender;
• Início mais difícil, depois vai se adaptando, os outros sentidos ficam mais aguçados;
• Dificuldade para verificar conquistas e desafios;
• Depois que a gente passa a situação a gente valoriza mais; Quando eu passei no corredor fiquei sem rumo, a partir daí tentei orientar os próximos segurando na mão; faço um paralelo com a prestação de cuidados durante a assistência.. as pessoas entram totalmente confiando no próximo...
• Saber ouvir em todos os momentos;
• Interessante ver o sofrimento do outro em ter que permanecer em silêncio;
• Maior observação;
• Conseguir auxílio sem pedir... as vezes dá um pouco mais;
• Existem coisas que devem ser ditas no momento e depois se perdem;
• Cuidar do outro sem saber o que precisa é um pouco difícil;
• Silêncio não me incomoda;
• Inicialmente teve susto;
• Primeira sensação um pouco perdido;
• Depois que passou no corredor, mudei de atitude;
• Silêncio é uma tranquilidade;
• Se apega a detalhes visuais;
• Falta de conexão do grupo na hora do toque;
•  O Que é cuidado? Guia o putro, o toque...
• O quanto a gente leva a vida a sério... não tem tempo para curtir a atividade lúdica;
• Percebo o quanto estou séria;
• Precisamos ter momento de descontração;
• Sensação de leveza;
• Simplicidade para fazer o chapéu, reparou nos outros e procurou melhorar o desenvolvimento das atividades;
• Parar um pouquinho e pensar... um momento muito importante;
• O silêncio é estruturante;
• Observar as atitudes de cada um;
• Corredor foi significativo: momento sério mas completamente lúdico.

OTPA 5/ CPA: "Intervindo no Problema"

Nos dias 29 e 30/08 retornamos nossas atividades para o Projeto Aplicativo....

Fomos construir nossos planos de ação baseados nos "Nós críticos"....

Inicialmente nossa facilitadora Rita nos convidou a assistir um vídeo ↓↓↓↓

Foram duas tardes cansativas... mas conseguimos construir nosso produto.... encaminhamos para a nossa facilitadora para posteriores ponderações.... 

Na verdade ficamos na dúvida se estávamos realizando um trabalho muito abrangente, no entanto durante essa construção, pude observar que nossos nós críticos são interlaçados....

Esse modelo de metodologia construtivista vem possibilitando a construção do projeto aplicativo de forma mais leve... sendo possível esgotar todas as etapas antes de dar continuidade no processo.... 

TBL 3 Aplicação: Notificando incidentes/ Analisando incidentes

No dia 29/08 iniciamos nosso encontro construindo um novo grupo diversidade para trabalharmos o TBL desse encontro...

De acordo com a dinâmica utilizada, nosso grupo foi formado por mim, pela Rosi, Fernanda, Cristina, Bruna e Wesley.... 

Foi distribuído um estudo de caso, envolvendo o Hospital Abdera, e a partir daí realizamos a análise deste evento adverso utilizando uma ferramenta específica (Protocolo de Londres).

No link abaixo é feita uma breve descrição do Protocolo de Londres envolvendo a Segurança do Paciente

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Blog: Segurança do Paciente

Nossa construção....

Surgiram algumas dúvidas durante essa atividade, pois ninguém do grupo havia utilizado essa ferramenta. Inicialmente achei o conteúdo muito subjetivo, mas depois que finalizamos a atividade, observei que o Protocolo de Londres busca esgotar todos os fatores envolvendo todas as vertentes do evento adverso.

Narrativa 1 "Experiência profissional sobre a qualidade do cuidado"

Ainda no dia 03/08/17 trouxemos narrativas que descreviam alguma experiência exitosa que vivenciamos...

A dinâmica de leitura dos textos foi muito interessante, pois cada um leio a história do outro e pudemos observar a característica de cada um descrita ali....

A partir daí iniciamos nossa discussão para construirmos nossa nova questão de aprendizagem:


PROBLEMAS:

• Insegurança no cuidado do paciente nas ações da Atenção Básica;
• Falta de investimento;
• Subjetividade do conceito e percepção da qualidade do cuidado;
• Assimetria de informações na saúde;
• Dicotomia do cuidado entre os serviços Público e Privado;
• Gestor não sensibilizado sobre a importância da Qualidade e sem recursos;
• Assistência centrada no profissional e não no paciente.

 ⇓

HIPÓTESES:

• Falta de padronização de ações impactam negativamente na segurança do cuidado;
• Sobrecarga de trabalho impacta negativamente na segurança do cuidado;
• Insumos insuficientes impactam negativamente na segurança do cuidado;
• Questões ambientais , de relação sócio-culturais e econômicas influenciam na percepção de qualidade;
• Falta de engajamento da população em relação às políticas públicas;
• Fragmentação do cuidado devido a questões financeiras;
• Cumprimento de legislação não assegura qualidade e segurança no cuidado;
• Desfecho diferentes das avaliações da Vigilância em Saúde entre setores Público e Privado.

 ⇓

QUESTÃO DE APRENDIZAGEM:

QUAL A IMPORTÂNCIA QUE OS SETORES PÚBLICO E PRIVADO ATRIBUEM À QUALIDADE DO CUIDADO PRESTADO AO PACIENTE?

Compartilhamento do Cine Viagem... "Dá para fazer"

Iniciamos nosso encontro do dia 03/08/17 compartilhando o Cine Viagem... "Equipe Diversidade"

Sí Può Fare "Dá pra fazer"

Filme italiano.... discute a Reforma Psiquiátrica - Trás a construção de cooperativas com portadores de transtornos mentais a fim de reinseri-los na sociedade...

Trailer do Filme....

Algumas reflexões...

Esse filme me trouxe uma sensação extremamente nostálgica... me lembrou os momentos em que eu trabalhava no CAPS... eu lutava por essa causa e acredito nela!

Também lembrei do carinho que o portador de transtorno mental tem com a gente.. o laço que criamos com eles jamais é desfeito....

Junto a essas sensações... também pude lembrar dos estágios que supervisionei e o quanto era gostoso estar junto a essas pessoas tão especiais!!!!

Meu canto é segredo - Uiara Lago

• Pré-julgamento - "Retrato"
• A gente só vive a partir da nossa construção;
• Sempre há um lado que agrada alguém;
• Sempre há segredos que só você sabe;
• Temos que viver de acordo com o contexto:
• "Experimentar outros viveres"
• Não podemos perder nossa identidade;
• Não adaptarmos a situação.

Discussão.....

• Empoderamento social, econômico;
• Tomam para si a responsabilidade;
• Psiquiatra compra pacientes (↓50% da medicação);
• "Ter certeza" - pára de correr atrás;
• "Muito romântico" - "mas depois vi que não era 100% de ficção¨
• Inconsequente:
• Até que ponto o diretor pensou nos pacientes? Deixou eles sozinhos para realizarem o trabalho;
• Alto risco;
• Confusão sobre conceitos;
• Paciente foi chegando a normalidade e chegou ao extremo de sanidade;
• Característica de reconhecer a habilidade no outro:
• reconhecer desenhos na carta;
• valorizar o outro → sucesso;
• "autonomia controlada": gerenciamento de risco, equipe de apoio para direcionar;
• Reafirmação pessoal:
• Estava pensando nos pacientes?
• Desconstrução: abordagem medicamentosa x não medicamentosa;
• Descompasso: mas ao mesmo tempo recuperando a vida;
• Tratamentos são complementares;
• Principais causas para afastamento por adoecimento em saúde mental;
• Conhecer o contexto em que o indivíduo está inserido;
• Visão diferente: um só doença e outro só a pessoa;
• Falta de conhecimento sobre o histórico dos pacientes.

Ao final dessa discussão, a Claudia construiu um poema que busca compreender o que falamos...